Nome e cognome - Nome e sobrenome

Na última segunda-feira recebemos pra jantar nossos amigos Marco e Cristina. Marco cozinhou para nós e João ajudou!

Depois de vinho, pasta à Matricianna, e muita conversa, rolou o assunto do sobrenome. 
O Marco, italiano de pai e mãe, soltou o verbo falando de como é a tradição aqui na Itália - os filhos recebem apenas um sobrenome, o do pai. A mulher quando casa não muda oficialmente de nome - apenas é acrescentado in + o sobrenome do marido para as pessoas que a conhecem saberem com quem é casada. Segundo ele, essa tradição de muuuito anos ajuda a reconhecer cada família por apenas um sobrenome.
A Cristina, namorada dele, é colombiana. Na Colômbia, como no Brasil, os filhos recebem o sobrenome de ambos os pais, porém na ordem contrária, primeiro o do pai e por último o da mãe. Segunda ela, essa tradição valoriza igualmente a família do pai e da mãe, além de "aparentar" os primos pelo mesmo sobrenome.
E aí começou uma polêmica sem fim de qual jeito era melhor. E eu e o João ficamos nos olhando porque só tem uma coisa que nos interessa: Como vamos fazer quando tivermos filhos??
O negócio é que aqui na Itália, como em quase todos os países europeus, o que vale é o primeiro sobrenome (que, no caso de ter dois sobrenomes, é sempre o do pai!). Recentemente, foi aprovada uma lei que permite que as crianças tenham dois sobrenomes mas a ordem é 1o  do pai e por último da mãe.
Assim temos uma gama de possibilidades a serem consideradas...

- Luisa Baggio (conforme a tradição oficial italiana, apenas um sobrenome, que seria do avô paterno)
- Luisa Refosco (o primeiro sobrenome do pai - que aqui significa que é o mais importante)
- E todas as combinações com Fidelis e Dacorégio junto!

Acho que vamos deixar essa conversa pra quando o bebê, ou bebéia, estiver a caminho!