mercoledì 27 settembre 2017

Brescia também tem castelo!

Depois de andar por todo o norte da Itália com a família, não podia deixar de levá-los no lugar mais famoso da cidade onde moramos: o castello di Brescia.
Já fomos nesse lugar inúmeras vezes, mas é impressionante como cada vez o vemos de um novo ângulo conforme mudam as estações do ano.


 A entrada do castelo se dá através do impotente portal de 1500 com inspiração militar, ornamentado com o Leão de São Marco (símbolo do Dodge de Veneza) e outros brasões de importantes famílias da região.


Além da construção magnífica, o castelo oferece uma vista panorâmica da cidade de Brescia. Em dias de céu claro e limpo, as montanhas ficam excepcionalmente destacadas.


 Em torno da construção principal, há esse belíssimo jardim.





A grossura da parede nos relembra que esse lugar jamais foi usado como residência e sim como estrutura militar de defesa do território.


Subimos uma das torres para ter essa vista do Monte Maddalena, um dos bairros mais nobres da cidade.

 As pontes levadiças de 1300 e as largas muralhas também protegeram uma prisão militar, mais recentemente no século XIX.



 O jardim superior e sua linda Torre Mirabella, de onde os guardas podiam visualizar as tropas muito antes de chegarem próximo à cidade.



As nossas estradas já tiveram a timidez dos rios e a suavidade das mulheres. E pediam licença antes de nascer. Agora, as estradas tomam posse da paisagem e estendem as suas grandes pernas sobre o Tempo, como fazem os donos do mundo. 

Mia Couto

Verona com a família

Ah, Verona... a cidade do amor, de Romeo e Giulietta! Aproveitamos a trégua no calor, para um dia de passeio intenso pela linda Verona.


Começamos por uma volta com o trenzinho que sai da praça em frente à Arena. Aliás, esse é um passeio que eu recomendo. Custa 5 euros por pessoa e em meia hora você dá uma volta pelos pontos mais bonitos do centro da cidade sem muito esforço - perfeito para quem está acompanhado de idosos ou crianças ou num dia de muito frio ou calor.

Saindo da Piazza Bra, o trem vai em direção á Porta nova e segue para o Castelvecchio, de 1350, antiga propriedade da família Scalla.





Seguindo as ruelas estreitas, passamos pela Porta Borsari e por prédios muito graciosos com o estilo vêneto.




Atravessamos a Ponte Vittoria para ter uma vista do lado oposto do Rio Ádige e suas pontes.


Essa igreja ao fundo da foto é o Duomo de Verona ou Cattedrale di Santa Maria Matricolare, de 1110.



Então passamos rapidamente pela Piazza delle erbe e seguimos para a Chiesa di Sant'Anastasia, de 1290, considerada a igreja mais linda da cidade.





Passamos ainda pela Chiesa di San Fermo Maggiore, do século XI.


 Igreja vista dos fundos (acima) e ao fundo após a ponte.

Meia hora e muitas fotos depois, o trem chega ao ponto de partida passando pelos fundos da Arena. A partir daí, seguimos o roteiro a pé.

 Começando pela arena, o anfiteatro romano mais bem preservado da Itália (apesar de ter sido construído no século I).

Apesar da cidade em si ser grande, o centro histórico é pequeno e fácil de andar a pé. Perca-se pelas ruelas sem medo e você encontrará lindos ângulos dessa cidade encantadora.


Seguindo o "fluxo" você chega exatamente na casa da Giulietta - e pode entrar na fila para tirar a famosa foto que dá sorte no amor!



 Se quiser "agradecer" pela sorte, pode aproveitar para deixar um bilhete coladinho na parede com o nome do seu amado.
Voltamos um pouquinho até a Piazza delle erbe para conferir a ferinha e fazer fotos nesse céu azul incrível.



 Acima, a Fontana della Madonna, do ano de 380. Abaixo, o Palazzo Maffei.

Saindo da Piazza delle erbe pelo Arco della Costa se chega a Piazza dei Signori.

Logo depois do arco, se chega a pequena Chiesa di Santa Maria Antica - que é mesmo antiga, do ano de 1185.


O interior simples da pequena igreja medieval (acima) em contraste com a suntuosa construção funerária, arche scaligere (abaixo), que abrigam os corpos das pessoas mais influentes da família Scalla.

Um pouco além da igreja, em uma ruela à direita, podemos tirar uma foto na placa da casa do Romeo. Mas a casa é particular e não é permitida visitação.


De lá, fizemos uma parada na beira do rio para apreciar a Ponte Pietra, uma relíquia romana de antes de Cristo que ainda é utilizada.


Uffa! Para um dia só, acho que vimos bastante em Verona, não é? 


Nunca eu tivera querido
dizer palavra tão louca:
bateu-me o vento na boca,
e depois no teu ouvido.
Levou somente palavra,
deixou ficar o sentido.

Cecília Meirelles

giovedì 21 settembre 2017

Bergamo Alta com a família


A cidade de Bergamo é dividida entre Città alta e Città Bassa. Embora ambas tenham raízes medievais, a Città alta conserva ainda boa parte das característica da época de sua construção (século XVI) por parte dos venezianos.

Bergamo é uma das poucas capitais italianas a conservarem os muros que cercam o centro histórico de forma intacta.
E o charme dessa cidade já começa na subida, onde você pode optar por ir à pé pela encosta (esse passeio é lindíssimo para um dia de outono ou mesmo inverno, o que não foi o caso desse dia de calor!) ou pegar o funicular de 1887 que faz o trajeto de 85 metro parecer fácil!


Meus "clientes" amaram a experiência! Olha essas carinhas!


Lá em cima, seguimos as ruas estreitas (em subida) até a Piazza Vecchia. Abaixo, a Bliblioteca Civica Angelo Mai situada no Palazzo Nuovo, na face norte da Piazza.


Na face sul, encontramos o Palazzo della Ragione e a Torre Civica, construídos no século XII.

 
 

Logo atrás do Palazzo della Ragione, ficam duas igrejas imperdíveis. A primeira, a Basilica di Santa Maria Maggiore, foi construída no século XII e decorada em estilo barroco entre 1500 e 1700.





Exatamente do lago, fica o Duomo di Bergamo ou Cattedrale di Sant'Alessandro. Esta foi construída entre os séculos XV e XIV sobre uma igreja paleocristã do século V.




Dentro do Duomo, existe uma capela especial em homenagem ao Papa João XXIII (San Giovanni XXIII), que nasceu na pequena cidade de Brusicco, na província de Bergamo e foi Papa entre 1958 e 1963.


 Ainda no mesmo "complexo", fica o Templetto di Santa Croce. Um remanescente da arquitetura do início do século XI.

Para terminar o passeio, fizemos uma parada em uma das muitas docerias que vendem a famosa Polenta Osei.


Apesar de parecer uma polenta, é na verdade um doce que não leva polenta - e é delicioso! Imagine um pão-de-ló regado com Rum e recoberto com marzipan amarelo, recheado com nutella. Impossível não gostar!



Mesmo se essa delícia não fizer a sua cabeça, se jogue em todos os outros doces e experimente um pouco de cada...

E, se depois de todas essas andanças, você ainda tiver energia, recomendo o Shopping (ENORME) Orio Center. Ele fica um pouco fora da cidade, perto do aeroporto de Bergamo e vale uma paradinha.



Bora pra casa tomar esse vinho que meus pés não aguentam mais!