giovedì 22 giugno 2017

Mari faz 30!

Sim, hoje faço 30 anos!


Lembro bem quando completei 15 anos e perguntei para a minha mãe se os 15 tinham sido a idade mais especial dela. Sem pensar muito, ela respondeu que não! Perguntei porque eu não sentia que tinha nada naquela confusão de emoções que eu sentia que me fazia acreditar que ter 15 anos seria especial. Eram tantas tristezas dos últimos acontecimentos, preocupações e inseguranças, medos e incertezas somados ao fato de ser adolescente.

Quando os 20 chegaram, as coisas estava muito melhores. Meu coração batia com menos extra-sístoles, fazia faculdade e, graças à Deus, não era mais adolescente! Eram responsabilidades bem diferentes e as decisões eram sempre maiores e mais difíceis. Mas com 20 anos, depois de tanta turbulência, eu podia respirar de novo!

Aos 25, eu era adulta. Médica, casada, falava três idiomas. Cheia de certezas, achava que nada podia abalar a confiança que tinha adquirido à duras penas através dos anos. Como eu era ingênua! 

Nos últimos 5 anos amadureci muito, em parte por causa da residência - que me fez repensar cada aspecto da minha vida, em parte pelo curso da vida e suas reviravoltas. 

Hoje tenho certeza absoluta que ter certezas absolutas é se enganar. Sei que errar é ruim mas, muitas vezes, necessário. Aprendi na prática o que sempre me disse minha mãe - não há mal que sempre dure, não há bem que nunca acabe.

Cheguei aos 30 aprendendo! Aprendendo uma língua nova, uma cultura nova, um país novo. Aprendendo a me reiventar e me redescobrir. Descobrir! Descobrir lugares novos, talentos inexplorados, sorrisos escondidos. Simplesmente tirar a venda, ver fora da minha zona de conforto, ampliar meus horizontes.

Quando eu apagar a vela do bolo hoje, só tenho o que agradecer! Agradecer a oportunidade de estar nesse mundo para aprender e ensinar, por ter uma vida rica e cheia de pessoas especiais, por ter saúde e um pouco de juízo. 

Aliás, nessa parte do juízo ainda estamos trabalhando... Quem sabe nos 40, né?

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