mercoledì 26 aprile 2017

Cidadania pelos Dacoregio ou da Correggio

Há um tempo atrás, comecei a pesquisar sobre a origem da minha família paterna e descobri que foi meu trisavô Antônio da Correggio (bisavô do meu pai) que veio da região de Pádova para Grão Pará - SC. 




Na época, desisti porque o parentesco é muito distante. Mas acabei dando de cara com essa informação:

Segundo a circular K28.1 de 8 de abril de 1991, emitida pelo ministério das relações exteriores, os descendentes de segunda, terceira, quarta e demais gerações dos nossos emigrados têm a possibilidade concreta de obter a cidadania italiana.
Os documentos necessários para tal, são:
  1. certidão de nascimento do antepassado italiano que emigrou para o exterior emitida pelo Município onde ele nasceu;
  2. certidões de nascimento, acompanhadas de tradução oficial italiana, de todos os seus descendentes em linha reta, inclusive aquela da pessoa que está requerendo a posse da cidadania italiana;
  3. certidão de casamento do antepassado italiano que emigrou para o exterior, acompanhada de tradução oficial italiana se o casamento tiver sido realizado no país estrangeiro;
  4. certidões de casamento dos seus descendentes, em linha reta, inclusive aquelas dos pais da pessoa que está requerendo a posse da cidadania italiana;
  5. certidão emitida pelas Autoridades do País de destino do emigrado, acompanhada da tradução oficial para a língua italiana, apta a certificar que o antepassado italiano que emigrou da Itália no passado não adquiriu a cidadania do País estrangeiro em data anterior ao nascimento do seu filho, que é antepassado da pessoa interessada;
  6. certidão emitida pela Autoridade consular italiana, apta a certificar que os antepassados em linha direta, nem a pessoa que está requerendo a posse da cidadania italiana, jamais renunciaram a ela nos termos do art. 7 da lei n. 555 de 13 de junho de 1912;
  7. certificado de residência.
 Com isso, resolvi conversar com meu pai e ir atrás das certidões. Eu não imaginava é que seria uma jornada extremamente gratificante, onde conheci pessoas da família que de outra forma não teria tido contato e descobri pequenos detalhes sobre a vida dos meus antepassados que aqueceram meu coração.

Resolvi escrever aqui alguns desses encontros para que pudessem estar disponíveis para todos que pesquisassem sobre suas famílias e, principalmente, para que a minha família possa se descobrir.

Minha história começa com Desidério e Madalena da Correggio que resolveram deixar tudo para tras na sua cidade natal Casale di Scodosia, na província de Padova, para tentar a vida na América junto com seus cinco filhos em 1887. Eles se estabeleceram no povoado de Grão Pará, onde minha família permaneceu até a geração do meu pai. 

Desidério tinha 40 anos e Madalena 36 quando embarcaram nessa jornada rumo ao desconhecido.  O filho mais velho, Benvenuto, contava com 15 anos, seguido por Antônio com 13, Santo com 10, Maria com 7 e uma bebê de 10 meses chamada Pietra. No Brasil, tiveram mais dois filhos, João e Francisco.

O segundo filho mais velho, Antônio, casou-se com Maria Regina Pavanello em 1895 e, cinco anos mais tarde, dessa união nasceu Moisés. 
Moisés casou-se com Rosa e tiveram Santos Moisés Dacorégio em 1924. Pouco depois do nascimento do filho, Moisés faleceu com 36 anos.
Santos Moisés conheceu Evandina Kirchner e se casou e em 1958 tiveram meu pai, Emir.
Antônio faleceu aos 89 anos em 1963, depois de ter conhecido filhos, netos e bisnetos. 

Se você é Dacorégio, da Correggio, Dacorreggio ou qualquer variação, ficarei muito feliz de dividir nossa história e os documentos também!
 

1 commento:

  1. Sou Admir Dacorreio, no Paraná viramos Dacorreio, filho de Arnaldo Dacorreio, 1918, neto de Francisco Dacoregio.

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